segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Um poema
O sorriso que deste ao meu lado
Fez o pásssaro cantar a noite
E eu acordei,
E o tempo, o tempo não passou para você
O medo e a escuridão desapreceu
quando você cantou para mim
Como era o mundo real e o quanto
tudo que eu julgara ser real, na verdade não é.
O véu é tão tênue
as mudanças estão chegando
o tempo está mudando
as sombras irão desaparecer
a ignorância dará adeus
quando o mundo real for visto e sentido.
Eu estou contente por ter encontrado
o riacho que leva a vida eterna
foi minha fé e meu amor que me guiou até lá
E as vezes algumas coisas mudam
As vezes estamos perto e tão longe que
o tempo é apenas uma lacuna
para facilitar o entendimento.
Agora eu já não posso fechar os meus olhos e ouvidos
diante de tanta conhecimento que me foi revelado
eu nada mais posso fazer a não ser esperar o chamado
para que o véu seja erguido e que possa ver o infinito
que vos cerca desde hoje e sempre.
Estivestes tão cegos pela luz da sala provatória
que a verdade sempre esteve tão perto.
Acautela-te as revelações sobre vós serão feitas
quando estiverdes prontas
Pois do pó viestes e ao pó retornaras.
E que as trevas da ignorância se dissipem e que se faça luz.
"Fazes justiça enquanto durares soba Terra"
Com carinho
Astúria Maat
domingo, 14 de novembro de 2010
Palavras
Ver é normal do ser.
Enxergar é observar detalhes.
Dentre os detalhes que observei foram:
A) A perfeita e maravilhosa harmonia e sincronia do Universo, o nascer e o pôr do sol- demonstra a importância da dualidade, o claro e o escuro, mas também nos mostra que a dualidade está em tudo e quando nos conectamos ao todo e afonte, não há dualidade, pois o claro e o escuro pertencem a mesma moeda e apenas se contram expostas em faces diferentes.
B) Nada temos além do agora, então como diz a música do cidade negra:"aproveite o momento".
O passado já se foie não pode ser mudado e estamos construindo o futuro no presente. O presente o maior "presente" que temos. Não sabemos quao resultado de uma atitude banal."
Aprendi a ter mais cautela e não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, desde que eu tenha vontade veerdadeira de fazê-lo, até porque pode ser o que o amanhã não exista.
C) Algumas pessoas estão tão alienadas que chega a ser perturbador, elas estão vivendo em um mundo de ilusões e vendam os olhos para a fome, pedofilia, desigualdade social e a corrupção. E ainda crêem que possuem o controle da sociedade e que votam escolhendo seus líderes políticos e estão exercendo democracia política em nosso país e estão tão acostumadas a mentira que a verdade pode parecer mentira!!!Não aceitem toda a suposta verdade que lhes dizem-pensem-questionem-reflitam-expressem suas opiniões sobre os inúmeros assuntos.
D) Quando se tem um objetivo próprio, uma meta- o Universo conspira a nosso favor. Tudo é energia e emitimos e recebemos energias e fluxo de pensamentos, consequentemente pensamentos criam coisas.Vigiem vossos pensamentos sejam vigilanteso caminho é cheio de paradas e retomadas, não vos preocupeis, o tempo passa e o rio flui..a água sempre volta a fonte. O caminho é cheio de suas idas e vindas e podemos iniciar um caminho e podemos terminar em outro.
Com carinho Astúria Maat
"Fazes justiça enquanto durares sob a Terra"
enviar scrap cancelar
Reflexões
Os peregrinos são como as árvores, quanto mais alta a árvore mais profundas são suas raízes e de acordo com a trajetória percorrida na senda, maior é o nosso nível de observação, pois nos encontramos despertos e conseguimos captar detalhes que anteriormente nos passariam despercebidos.
Aproveitem o ferido e ..conheçam a si mesmo.....
Com carinho Astúria Maat
Fazes justiça enquanto durares sob a Terra
Sobre Magia
A magia é a ação consciente da aplicação da vontade humana sobre as forças da ntureza. Qualquer ato consciente é magia. Devemos antes de tudo nos concentrarmos em uma coisa por vez. Falar é muito fácil, a nossa mente e inquieta e fica divagando até quando estamos quietos.
A prática da meditação é imprescindível, pois é através dela que aumentamos a nossa capidade de concentração e com o decorer de sua prática nos tonramos seres com cpacidade de contemplarmos e no tornamos observadores de nos pensamentos e de tudo que nos cerca.
Quando estamos meditando podemos cessar o exterior para ouvirmos o interior. Logo de início ouvimos tantos sons que ele não passam de ruídos, mas a medida em que o tempo passa, estes sons vão sumindo e o som interior mata o som exterior e temos o som de nada. O nada peregrino. o guiará durante toda a sua jornada, mas de nada adianta ouvi-lo se nada fizerdes. Você pertence a ele e não ele a você.
Orai e vigiai!
Cultives bons pensamentos, entendas as "pedras" da jornada, pois para atravessardes o rio, peregrino, precisarás de uma "ponte" e a "ponte" é construída com as "pedras" que juntardes no caminho. Cada dia novo é a possibilidade de fazer diferente. Cada dia que nasce contemplas o Universo que vos cerca. Já disse um grande sábio:" Homem conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses". Dê as mãos e caminhe, divida, multiplique a paz, o conhecimento, o amor e paciência.
As pessoas se sentem sozinhas, a tecnologia que comanda o mundo hoje em dia não supre um abraço, um sorisso. E no final, tudo sempre dependeu única e exclusivamente de você. Você pode ensurdecer diante das lamúrias de vossa alma imortal que pede liberdade, pode silenciá-la ou pode escolher ouvi-la, isto apenas depende de VOCÊ.
"Fazes justiça enquanto durares sob a Terra"
Com carinho
Astúria Maat
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O Palácio das Duas Verdades

Deusa Maat
Maat – A Palavra da Verdade
A verdade não é uma invenção moderna. Tal como a conhecemos, ela existe onde há consciência; uma está envolvida na outra. Mas de onde vem a verdade, a retidão e a justiça, e o que podemos chamar de código de ética? Parece que nossa civilização e nossa cultura têm uma dívida para com o Egito Antigo. De todas as culturas ou países conhecidos, o Egito tem os mais antigos registros históricos, remontando a mais de cinco mil anos.
Em egípcio, a palavra para verdade é Maat. O uso do Maat surgiu na Era das Pirâmides, iniciada por volta de 2700 a. C. No começo, Maat estava associado ao deus-sol Ra, ao faraó, à administração do país, ao homem comum, aos rituais dos templos e aos costumes mortuários.
Além disso, Maat eventualmente passou a ser associado a Osíris, o deus do outro mundo. Para os egípcios antigos, a palavra Maat significava não só verdade mas também retidão e justiça. Seu símbolo do Maat era a pluma de avestruz. A pluma, como símbolo, é encontrada em toda parte do Egito . nos túmulos e nas paredes e colunas dos templos. A pluma pretende transmitir a idéia de que "a verdade existirá". A pluma era transportada nas cerimônias egípcias, muitas vezes sobre um cajado. Ela aparece como fazendo parte do toucado da deusa.
A deusa alada Maat. Pintura mural que fica na entrada do túmulo da rainha Nefertari, esposa do faraó Ramsés II.
Para os egípcios que viviam na Era das Pirâmides, discernia-se o Maat como algo praticado pelo indivíduo. Era também uma realidade social e governamental existente, bem como uma ordem moral identificada com o governo do faraó. Durante toda a história do Egito Antigo, o Maat foi o que o faraó personificou e aplicou. Maat era a concepção egípcia de justiça; era justiça como a ordem divina da sociedade. Era também a ordem divina da natureza conforme estabelecida no momento da criação. O conceito tanto fazia parte da cosmologia quanto da ética.
Nos textos das pirâmides do Antigo Reino, está dito que Ra surgiu no local da criação: "... Depois ele pôs ordem, Maat, no lugar do caos... sua majestade expulsou a desordem, a falsidade, das duas terras para que a ordem e a verdade fossem ali novamente estabelecidas". A verdade e a ordem foram colocadas no lugar da desordem e da falsidade pelo criador. O faraó, sucessor do criador, repetia este ato importante na sua subida ao trono, quando das suas vitórias, ao terminar a renovação de um templo e em conexão com outros acontecimentos importantes.
Um dos textos das pirâmides diz: "O céu está satisfeito e a terra regozija-se quando ouvem que o Rei Pépi II pôs Maat no lugar da falsidade e da desordem". Os historiadores modernos concluem que a justiça era a essência do governo, inseparável do rei e, portanto, o objetivo reconhecido da preocupação de um funcionário. Ele não só estava envolvido na concepção de justiça como também na ética. Dizia-se que os inúmeros deuses dos egípcios viviam pelo Maat. Isto quer dizer que os poderes encontrados na natureza funcionavam de acordo com a ordem da criação.
Para o povo, o faraó estava com os deuses em sua relação com Maat, como se evidencia por esta citação: "Tornei clara a verdade, Maat, que Ra ama. Sei que ele vive de acordo com ela. Ela também é meu alimento. Eu também como do seu brilho". Assim, o rei ou faraó vivia pelo Maat.
Esperava-se que os funcionários dirigidos pelo faraó vivessem de acordo com o Maat, conforme o sugere esta citação: "Se és líder e diriges os assuntos de uma multidão, esforça-te por alcançar toda virtude até que não haja mais falhas em tua natureza. Maat é bom e sua obra é duradoura. Ele não foi perturbado desde o dia do seu criador. Aquele que transgride seus decretos é punido. Ele se estende como um caminho à frente até mesmo daquele que nada sabe. A má ação até hoje nunca levou seu empreendimento a termo". O significado aqui é evidente. Ele pede honestidade. Honestidade era sempre o tema.
Os funcionários do faraó devem esforçar-se por alcançar toda virtude, e sempre imparciais, verdadeiros e justos em seu trabalho. Era crença egípcia que a ordem divina foi estabelecida na criação e que esta não só se manifestava na natureza, mas também na sociedade como justiça, e na vida da pessoa como verdade. Maat era esta ordem, a essência da virtude.
O conceito de Maat confirma a antiga crença egípcia de que o universo é imutável, e que todos os opostos aparentes devem manter-se mutuamente num estado de equilíbrio. Ele subentende vigorosamente uma permanência; estimula o homem a esforçar-se por alcançar a virtude até que não tenha mais falhas. A harmonia e a ordem estabelecida de Maat, assim como a permanência, estão subentendidas nisso.
Um homem só teria êxito na vida, se vivesse harmoniosamente de acordo com o conceito de Maat e em sintonia com a sociedade e a natureza. A retidão produzia alegria; o contrário trazia o infortúnio. Este era um conceito profundo para os egípcios antigos, um conceito que ultrapassava o âmbito da ética, poderíamos dizer, e que na verdade afetava a existência do homem e seu relacionamento com a sociedade e a natureza. É claro que havia aqueles, entre os antigos egípcios, que não desejavam seguir os preceitos de Maat.
O Maat predominava por toda a terra. O camponês insistia que mesmo o mais pobre tinha direitos inerentes. Achava-se que o deus criador fizera todo homem igual ao seu irmão; a existência era curta para quem praticava a inverdade, a falsidade e a desordem, os opostos de Maat. Isto tornava impossível a vida. A eficiência de Maat não podia estar presente quando a pessoa praticava a desonestidade.
Todos os deuses do panteão egípcio agiam de acordo com a ordem estabelecida de Maat. O egípcio acreditava que o Maat da ordem divina seria o mediador entre ele e os deuses. De acordo com essa crença, quando um homem errava não cometia crime contra um deus, mas atingia diretamente a ordem estabelecida. Um ou outro deus providenciaria para que a ordem fosse vingada.
Nas pinturas que se vêem nas paredes dos templos e dos túmulos o faraó aparece exibindo Maat aos outros deuses diariamente. Assim, o faraó estava cumprindo sua função divina de acordo com a ordem de Maat em nome dos deuses. Vemos aqui também a inferência de permanência, que Maat era eterno e inalterável. Este era a verdade .uma verdade que não era suscetível de verificação ou comprovação. A verdade sempre estava em seu lugar certo na ordem criada e mantida pelos deuses. Era um direito criado e herdado que a tradição dos egípcios antigos transformou num conceito de estabilidade organizada.
A lei da terra era a palavra do faraó, pronunciada por ele de acordo com o conceito de Maat. Como o próprio faraó era um deus, ele era o intérprete terreno de Maat. Em conseqüência, também estava sujeito ao controle de Maat dentro dos limites da sua consciência. Se qualquer egípcio quisesse experimentar a felicidade eterna, esperava-se que fosse moralmente circunspecto. O caráter pessoal era mais importante que a riqueza material.
Segundo a crença do Antigo Reino, Ra era o deus do mundo dos vivos, havendo referências feitas "àquela balança de Ra onde ele pesa Maat. . O conceito era que Maat perdurava passando à eternidade. Ele ia para a necrópole com o morto e era depositado ali. Quando sepultado ou fechado num túmulo, seu nome não morria; era lembrado pelo bem que ele emanava.
Em tempos posteriores, o deus Osíris, que estava relacionado com a vida futura, tornar-se-ia juiz dos mortos, presidindo a pesagem do coração de um homem contra o símbolo de Maat. Acreditava-se que o coração era o centro da mente e da vontade. Antes desse período, o tribunal divino estava sob o deus-sol Ra e a pesagem chamava-se contagem do caráter.
Um dos documentos mais famosos do Egito Antigo é o Livro dos Mortos, que contém textos fúnebres, cujo uso começou com o Período Imperial e continuou sendo usado em períodos subseqüentes. No Livro dos Mortos encontra-se a chamada Confissão a Maat.
Para conseguir um lugar na vida futura, um egípcio precisava confessar que não cometera erra algum; portanto, ele fazia uma verdadeira declaração de inocência, que é o inverso de uma confissão. Os egiptólogos e historiadores contemporâneos acham que o termoconfissão é errôneo. Contudo, por tradição continuaremos sem dúvida a denominar os textos fúnebres a este respeito no Livro dos Mortos como a Confissão a Maat.
Os textos estão escritos em papiros e falam do tribunal para o egípcio morto. O juiz é Osíris, ajudado por quarenta e dois deuses que se sentam com ele para julgar os mortos. Os deuses representavam os quarentas e dois nomos, ou distritos administrativos, do Egito.
Evidentemente os sacerdotes criaram o tribunal de quarenta e dois juízes para controlar o caráter dos mortos de todas as partes do país.sendo a idéia de que pelo menos um juiz teria de vir do nomo do morto. Os juízes representavam os vários males, pecados, etc. O egípcio morto que estava sendo julgado não confessava pecados, mas afirmava sua inocência dizendo: "Não matei", "Não roubei", "Não furtei".
Para os egípcios antigos a morte não era o fim e sim uma interrupção. O egípcio não devia incorrer jamais no desagrado da sua divindade e do Maat. O conceito do julgamento sem dúvida causava impressão profunda nos egípcios vivos. O drama envolvendo Osíris é vívido e descreve o julgamento tal como afetado pela balança.
Um certo papiro, de excelente feitura e arte, mostra Osíris sentado num trono numa extremidade da sala do tribunal, com Ísis e Néftis de pé atrás dele. Num dos lados da sala estão dispostos os nove deuses da Novena Heliopolitana dirigida pelo deus-sol. No centro está a balança de Ra onde ele pesa a verdade.
A balança é manipulada pelo antigo deus dos mortos, Anúbis, de cabeça de chacal, e atrás dele, Toth, o escriba dos deuses, que preside a pesagem. Atrás deste fica o crocodilo monstro pronto para devorar o injusto. Ao lado da balança, em sutil insinuação, está a figura do destino acompanhada pelas duas deusas do nascimento que estão prestes a contemplar o destino da alma cuja vinda ao mundo elas certa feita presidiram. Na entrada está a deusa da verdade, Maat. Ela deve conduzir a alma recém-chegada à sala do julgamento.
Anúbis pede o coração do recém-chegado. Este é posto num dos pratos da balança enquanto no outro aparece a pluma, o símbolo de Maat. Dirigia-se ao coração e se pedia a ele que não se erguesse contra o morto como testemunha. O apelo era aparentemente eficaz, pois Toth dizia: "Ouvi esta palavra em verdade. Julguei o coração... Sua alma é testemunha sobre ele. Seu caráter é justo segundo a pesagem da grande balança. Não se encontrou pecado algum nele". Tendo assim recebido um veredito favorável, o morto é conduzido por Hórus, o filho de Ísis, e apresentado a Osíris. Após ajoelhar-se, o morto é recebido no reino de Osíris.
Na Confissão a Maat, o morto declarava sua inocência. Afirmava que nada fizera de errado. Em muitos casos um escaravelho, onde estava escrita uma fórmula, era enterrado com o morto. Esta fórmula destinava-se a impedir que seu próprio coração se levantasse como testemunha contra ele.
Na 18.ª Dinastia, Amenhotep IV desalojou Osíris e os muitos deuses. Ele deu evidência e reenfatizou Maat como o símbolo da verdade, da justiça e da retidão. O disco solar tornou-se Aton. Amenhotep anexava regularmente o símbolo de Maat à forma oficial do seu nome verdadeiro. Em todos os seus monumentos de estado vêem-se escritas as palavras Vivendo na Verdade, ou Maat.
Em conformidade com este fato, Amenhotep chamou sua nova capital de Aquetaton, Horizonte de Aton e O Centro da Verdade. Esta última referência é encontrada num breve hino atribuído à Amenhotep quando, com sua rainha Nefertiti, ele transferiu sua residência para Aquetaton e adotou o nome de Akhenaton, que significa aquele que é benéfico a Aton.
Os seguidores do conceito monoteísta de Akhenaton estavam plenamente cientes das convicções do faraó sobre Maat. Com freqüência encontramos as pessoas da sua corte glorificando Maat, ou a verdade. Em sua revolução, Aton, o deus único, era o criador e mantenedor da verdade e da retidão. Maat, ou a verdade, era a força cósmica da harmonia, da ordem, da estabilidade e da segurança.
Na Era das Pirâmides, Ptah-hotep apresentou o conceito de que o coração era o centro da responsabilidade e da orientação. No tempo de Tutmosis III, na 18.ª Dinastia, declarou-se que "O coração de um homem é seu próprio deus, e meu coração está satisfeito com meus atos".
Pensava-se que esta fosse a voz interior do coração e, com surpreendente percepção, chegou a ser chamada de o deus de um homem. O egípcio tornara-se mais sensível, mais discriminador na sua aprovação ou reprovação da conduta de um homem. O coração assumiu o equivalente ao significado da nossa palavra consciência.
James Henry Breasted escreveu que da verdade, da retidão, do conceito de justiça de Maat veio a consciência e o caráter. Akhenaton destacou repetidamente o conceito de retidão de Maat. Ele desenvolveu o reconhecimento da supremacia de Maat como retidão e justiça numa ordem moral nacional sob um único deus.
O conceito de Maat do Egito Antigo prevaleceu intensamente até o Reino do Meio ou começo do Período Imperial. Durante algum tempo ele esteve relativamente ignorado, mas recuperou sua força no período de toda a 18.ª Dinastia, especialmente durante o tempo de Akhenaton. Mas na época da 20.ª Dinastia, Maat decaíra.
Havia a ineficiência governamental, a indiferença, a fuga da responsabilidade e a desonestidade. A consciência social, o interesse de grupo e a integridade pessoal deixavam de existir. Já não havia mais um homem justo, vivendo em harmonia com a ordem divina de Maat. Deixara de existir o conceito de caráter, de dignidade humana e decência. Quando a ordem estabelecida de Maat, sobre a qual se apoiava o modo de vida egípcio, foi descartada, a vida perdeu o significado. A antiga verdade, Maat, que predominara por uns dois mil anos, deixara de se impor.
Temos de reconhecer pela monumental evidência que, para os egípcios antigos, o conceito de Maat criou uma grande sociedade humana onde havia justiça na pessoa humana e social.

Época: 1290-1278 a. C. Local: Vale dos ReisCategoria: RelevoMaterial: Calcário Técnica: Pintura em baixo-relevoAltura: 74 cm Largura: 47 cm
A pintura mostra a deusa Maat usando um ornamento na cabeça, com uma pluma de avestruz, o símbolo da verdade e da justiça.
domingo, 15 de agosto de 2010
Sobre o orgulho e o ego

Para que possa ter uma análise crítica e concreta do orgulho é necessário realizarmos uma auto-análise e como diz o oráculo dos delfos conhece-te a ti mesmo. No decorrer da jornada aprendemos a ser mais conscientes das 'ilusões" que nos cercam e que cegam a grande parte de todos. Quando decidimos e tomamos consciência de que todos somos Um, o orgulho deve ser deixado de lado, a veste deve ser retirada pois ele não pertence ao nosso verdadeiro "eu". É possível estabelecer respeito e autoridade sem ter a necessidade de humilhar e ferir as pessoas, existem várias maneiras de se dizer a mesma coisa...pq disso acredito em superiores mais humanos e que podem tratar com igualdade a todos, ouvir a todos e respeitar a todos e não humilhá-los apenas por terem uma posição diferente seja na empresa, corporação, sociedade, mas não seria nosso ego guerreando contra isso?
Sem mais para o momento.
"Fazes justiça enquanto durares sob a terra."
Que a Grande Mãe abençõe a todos.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Sobre a tolerância, a bondade, compreensão e a jornada

Devemos respeitar o tempo,porque o tempo é um mestre que nos demonstra que tudo tem o seu momento e que cada um tem o seu tempo.
O que seria de nossa jornada espiritual sem a gratidão? Ser grato é ter o coração aberto e extrair as lições de cada "pedra" no caminho, pois no "final" são todas estas pedras que serão necessárias para a construção da estrada no caminho.
Para chegarmos a este estágio é necessário a compreensão de alguns conceitos básicos que regem o Universo; as leis do fluxo e refluxo, a lei do kharma, o não-agir, o reto-agir, o Ser e não Ter; pois só após a "descodificação" destes é possível entender e compreender que somos nós os responsáveis por nossos atos e que se queremos mudanças, antes nós temos que mudar, a verdadeira mudança começa dentro de nós mesmos e esta mudança flui ao exterior.
Sê vigilante, caminhante! Tudo que emanas tens resultado triplicado e consequentemente receberás tudo que vibraste durante esta e outras encarnações. Vive com retidão, bondade, amor, tolerância, compaixão e fujas da ganância, da arrogância e aniquila o "ego" antes que ele "te" aniquile, mantenhas a mente e o coração puro e trabalha com ardor e amor e jamais esperes gozar de recompensas ou reconhecimentos, pois estes trabalhos servem ao ego e não são bem visto em esferas superiores e prejudicam tua jornada espiritual. Controla teus pensamentos, estenda a mão e o coração aos que encontrares em teu caminho, deixe o perfume do toque divino e sagrado em cada ato, pois os sábios e puros de coração se reconhecerão a longas distâncias. O sábio fala pouco e fala ao coração dos homens. Quando entramos na linda sinfonia que o Universo emana nos tornamos parte do todo e devemos agir sempre em nome do divino ajudando ao próximo e respeitando cada ser vivo, porque todos somos um e quando você ofende, mal trata outro ser, ofendes a ti mesmo e quando o véu da separação ilusória de Maya cairdes sobre vossos olhos, tu verás ó caminhante que a separação não existe e nem nunca existiu...fostes vós que procuraste o distanciamento pela vida e atos que tivestes, mas os poderes da fonte lhe apresentam a oportunidade de veres atrás do véu e se juntares a realidade e plena consciência de que todos somos Um. Estamos ligados nesta teia maravilhosa da vida e estamos amparados por guias, mentores e anjos que se encontram a nosso lado aguardando apenas o vosso chamado de auxílio.
Como já disse anteriormente, só saberemos se o caminho serve para nós, apenas quando nós nos tornamos o caminho, porque a verdadeira jornada se inicia dentro de nós mesmos e ela se exterioriza dando lugar a emanações energéticas e como semelhante atrai semelhante nos tornaremos uma grande força em nome do amor, liberdade, consciência, desapego e evolução espiritual. Encarnamos para aprendermos e somos nós que decidimos se aprenderemos pelo amor ou pela "dor", que são as ordálias que fazem parte do caminho. Aos que se encontram um pouco a frente na senda, compartilhem com os demais vossas jornadas e lições aprendidas e principalmente as palavras sábias aos caminhantes que iniciam suas jornadas.
Como tudo é energia, cada um que passa deixa um pouco de si. Devemos estar atentos aos sinais dos planos superiores pois eles sempre nos guiam, nos inspiram e nos instruem a caminhar e "fluir". O caminho dura encarnações, mas aquele que manter-se fiel aos princípios da verdade, equilíbrio e harmonia, este chegará a conclusão de sua obra.
Devemos ser como o rio que flui, como o sol que ilumina e como a noite que vela os segredos dos corajosos peregrinos da senda e desde que estes estejam em busca sincera e devota. Paz em vossas jornadas e estejam em paz consigo mesmo.
"Fazes justiça enquanto durares sob a Terra"
Algumas considerações....

Meu caro peregrino

segunda-feira, 28 de junho de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010
Sobre Fé....

Sobre O Caminho....

Cada um tem a sua ferida, a sua dor e apenas você sabe como curá-la, só você sabe fechar a ferida que foi provocada por outra pessoa ou por você mesmo.
O caminho da evolução espiritual é tortuoso e cheio de percalços. Nós temos contra este caminho de evolução:a ira, o ego, a avareza, entre outros e estes são nossos "inimigos invisíveis", mas eles no ensinam a ter controle sobre nós mesmos e sobre a nossa sombra.
É através do conhecimento de nossos "defeitos" (defeitos são qualidades mal equilibradas, tudo é uma questão de equilíbrio) que chegaremos ao maravilhoso oráculo délfico: "Homem, conhece-te a ti mesmo."
O verdadeiro caminho espiritual não é encontrado fora e sim dentro de nós mesmos.
A sabedoria se encontra dentro de você e depende de você despertá-la. Aprenda a ouvir o seu mestre(guru interno).
Não se preocupe com osm "erros" do passado ou com o vazio que se apresenta no horizonte do futuro. Lembre-se o que ocorreu no passado é passado tire lições dos erros do passado, porém não te tortures por teres errado.
"Não existem erros nem acertos e tudo é aprendizagem."
Abandone as amarras que lhe prendem ao passado e o temor que lhe assombra na incerteza do futuro. Viva o "momentum" sabiamente, consdole as almas que buscam auxílio espiritual se estiveres ao teu alcance...seja o ombro amigo, seja o porto seguro.
Só é possível ajudar outros seres quando ajudamos a nós mesmos, de nada adianta espalhares o néctar e não prová-lo.
terça-feira, 16 de março de 2010
Bálsamos a alma

domingo, 14 de março de 2010
Dia Internacional da Mulher-09/03/2010

Mãe Terra

Que seu poder desça sobre mim
Hoje como uma bênção
Que jamais tenha medo de agir
Que eu jamais seja controlada pelo outros
ou pelas suas ideias do que sou
Ou Devo ser
Que eu seja o que eu sinta
Que eu sinta a Senhora acima de todas as coisas
Que eu saiba abençoar os campos
E os frutos que pendem dos galhos
Que eu dance a Dança Sagrada
Que eu jamais me esqueça de quem
Me criou
Que eu jamais rejeite a mim mesma
Ou aquelesQue a Senhora põem em meu caminho
Que eu respeito todos os caminhos
e que haja em mim a luz
E a escuridão
Dissipando o caos criativo
Que eu seja a dançarina da alma
Profundamente envolvida com meu espírito
Que eu jamais desista do que é meu por direito
Que eu devolva tudo que roubaram
Que eu saiba dar a minha bênção
Sobre o Mundo
E que a Senhora esteja comigo
Aonde eu estiver
Para que eu e a Senhora
Sejamos uma.
Vivendo um Propósito

Palavras Otimistas

Seu Anjo

Cantando pra você dormir
Te ver, tocar e te sentir
Este é todo o meu desejo.
Meus olhos brilham como as estrelas
Assim como o sol ilumina meu rosto
E a Lua há de nos abençoar
Para vivermos nosso amor em terrenos divinos.
Eu sou a silheuta que vaga em seus sonhos
Sou seu desejo mais ardente
Meu corpo você toca suavemente
Meus cabelos acariciam seu corpo.