domingo, 5 de abril de 2015

Resenhas de Livros- A Verdadeira Natureza de Alice Hoffman

Resenha: A Verdadeira Natureza - Alice Hoffman
O livro conta a história de Robin, uma mulher que trabalha com jardinagem, tem um filho de 16 anos e um ex-marido policial que a persegue. Ela tem também um irmão médico que se vê as voltas com um recém en
contrado "homem-lobo". Tal homem morava na floresta e havia vivido com lobos. Depois de muito tempo no hospital, sem conseguir se comunicar com os outros funcionários do hospital, ele é transferido. Eis que Robin é a única que escuta o pedido de ajuda do homem-lobo, já que ele apenas sussurrou para ela. Na hora, Robin, que sempre agira por impulso, salva o homem-lobo do hospital, levando-o para sua casa e introduzindo-o na vida da vizinhança e de seu filho. O filho, Connor, sabe o que o homem-lobo (que logo depois descobre seu nome Stephen) é, mas para o vizinhos ela diz que Stephen é um estudante de intercâmbio.
No decorrer da história, Robin se vê apaixonada por Stephen e ele por ela. Os dois sem saber direito o porque de se apaixonarem um pelo outro. Os dois são movidos por seus mais profundos instintos. O desejo se torna um dois principais norteadores do romance. Qualquer tipo de desejo pois cada um dos personagens tem um desejo e ao mesmo tempo são pessoas normais. Já fazendo algum tempo que Stephen está vivendo na cidade, uma série de crimes começa a acontecer. O último crime envolveu a morte de uma menina, Jenny, irmã de Lydia que é namorada de Connor. Lydia sabe sobre Stephen e não hesita em acusá-lo, mesmo sem provas.
Não vou terminar de contar o livro porque não gosto de contar o final senão perde a graça. Podemos observar o desenrolar dos fatos e certas observações me reservo o direito de fazê-las. Este livro em si me remeteu ao conto do Barba Azul.
Robin sabia do passado e do instinto de Stephen e o ignorou, apenas absorveu a parte que lhe interessava. Tinha esperança de que Stephen conseguisse suprimir os seus intintos e desejos mais profundos. Podemos aniquilar nossos sentidos a ponto de fingir que eles não existem? Por quanto tempo? É esta a reflexão de nos fizemos ao final da leitura do livro.
Ele é um livro com 209 páginas e uma linguagem bem acessível e de fácil e rápida leitura. Aproveitem.... Bjinhus e até a próxima...
 
 
CONTO DO BARBA AZUL
Barba Azul era um rico aristocrata, assustador por ser muito feio, com uma horrível barba azul. Ele já se tinha casado seis vezes, mas ninguém sabia o que tinha acontecido com as esposas, que desapareceram. Quando o Barba Azul visitou um de seus vizinhos e pediu para casar com uma de suas filhas, a família ficou apavorada. O Barba Azul acabou por convencer a filha caçula. Os dois casaram-se e foram viver no castelo do nobre.

Pouco tempo depois, o Barba Azul avisou que iria viajar por uns tempos; ele entregou todas as chaves da casa para sua esposa, incluindo a de um pequeno quarto que ele a havia proibido de entrar. Logo que ele se ausentou, a mulher começou a sofrer de grande curiosidade sobre o quarto proibido. Após alguns dias pensando no que havia lá, a mulher resolveu bisbilhotar o que havia no quarto, ela descobriu o macabro segredo do marido: o chão do quarto estava todo manchado de sangue, e os corpos das ex-esposas do Barba Azul estavam pendurados na parede. Apavorada, ela trancou o quarto, mas não viu que o sangue havia sujado a chave.

Quando o Barba Azul retornou, ele percebeu imediatamente o que sua esposa tinha feito. Cego de raiva, ele ameaçou-a, mas ela conseguiu escapar e trancar-se junto da irmã, na torre mais alta da casa. Quando o Barba Azul, armado com uma espada, tentava derrubar a porta, chegaram dois irmãos das mulheres. Os irmãos mataram o nobre enlouquecido e salvaram suas parentes.
A mulher do Barba Azul ficou com a fortuna do marido morto: com parte do dinheiro, ela ajudou sua irmã a casar com seu amado; outra parte ela deu aos seus irmãos. Ela guardou o dinheiro restante, até se casar com um cavalheiro que lhe fez esquecer do suplício que passara.
FONTE: Wikipedia

Nenhum comentário:

Postar um comentário