segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um poema

O caminho é longo e grande parte dele solitário.

O sorriso que deste ao meu lado
Fez o pásssaro cantar a noite
E eu acordei,
E o tempo, o tempo não passou para você
O medo e a escuridão desapreceu
quando você cantou para mim
Como era o mundo real e o quanto
tudo que eu julgara ser real, na verdade não é.

O véu é tão tênue
as mudanças estão chegando
o tempo está mudando
as sombras irão desaparecer
a ignorância dará adeus
quando o mundo real for visto e sentido.

Eu estou contente por ter encontrado
o riacho que leva a vida eterna
foi minha fé e meu amor que me guiou até lá
E as vezes algumas coisas mudam
As vezes estamos perto e tão longe que
o tempo é apenas uma lacuna
para facilitar o entendimento.

Agora eu já não posso fechar os meus olhos e ouvidos
diante de tanta  conhecimento que me foi revelado
eu nada mais posso fazer a não ser esperar o chamado
para que o véu seja erguido e que possa ver o infinito
que vos cerca desde hoje e sempre.
Estivestes tão cegos pela luz da sala provatória
que a verdade sempre esteve tão perto.

Acautela-te as revelações sobre vós serão feitas
quando estiverdes prontas
Pois do pó viestes e ao pó retornaras.
E que as trevas da ignorância se dissipem e que se faça luz.

"Fazes justiça enquanto durares soba  Terra"
Com carinho
Astúria Maat

2 comentários:

  1. Grande Dama Astúria,

    Que belo poema, nos enleva para as mais altas

    esferas divinas, nos mostrando quão bela é a

    vida, com seus maravilhosos momentos de pura

    felicidde.

    Paz Profunda!

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